Amigos online

Total de visualizações de página

Translate

TRANSLATE

What Are These? | Blog Translate Gadget

Alien

Alien

Alien

Alien

A ÚLTIMA FRONTEIRA

A ÚLTIMA FRONTEIRA

mascote

Solte a abelha

Solte a abelha

MUSIC - ETERNAL FLAME

APIS

APIS

sexta-feira, 30 de maio de 2014

HORMÔNIOS = ABELHAS

Perguntas e Respostas sobre mel e derivados 
O mel é o adoçante mais antigo da humanidade, desde quando se usa mel?
Pinturas rupestres datadas de 7 mil anos atrás encontradas na Espanha mostram cenas de homens extraindo mel de colméias silvestres. Os antigos egípcios já usavam mel como alimento e também como medicamento.
 Os filósofos Platão e Aristóteles fazem referência ao mel em seus inscritos.
Os atletas participantes das antigas Olimpíadas gregas consumiam mel e figos par revigorar-se antes dos exercícios e dos torneios. 
De quê é  composto o mel?
O mel é composto basicamente de glicose e frutose mas também é rico em vitaminas, sais minerais, antioxidantes e aminoácidos provenientes do pólen e das secreções glandulares da abelha que se agregam com o mel dentro da colméia.
As principais vitaminas encontradas no mel são: B6, B1, B2 e B5
Os principais sais minerais encontrados são Cálcio, Cobre, Ferro, Magnésio, Manganês, Fósforo,  Potássio, Sódio e Zinco, essenciais para nosso organismo. 
Qual a vantagem em se consumir mel ao invés do açúcar comum?
O mel é isento de produtos químicos, já o açúcar tem de passar por um processo de refino. Além da composição que já foi citada, o mel é um alimento de rápida assimilação que permite à uma abelha voar por muitos quilômetros com apenas o consumo de uma micro gota. A ingestão de mel diminui imediatamente a fadiga, pois recupera as forças de crianças, jovens e velhos devido à presença de glicose em grande quantidade. 
Como é o consumo do mel pelos brasileiros?
O brasileiro, em geral, consome muito pouco mel, apenas cerca de 100g a 200 g por ano o que é bem diferente de outros países como a Suíça que consome 2 Kg de mel por pessoa em um ano, Alemanha (1,5 Kg de mel por pessoa em um ano), Canadá e EUA (1 Kg de mel por pessoa por ano). O ideal é que a pessoa se acostume a adoçar o café, o chá, o suco, a vitamina com mel; e prepare alimentos como bolo, pão, usando mel no lugar do açúcar.
Uma pesquisa realizada na Alemanha mostra que crianças alimentadas com mel crescem mais e são mais resistentes a doenças. 
Além de alimento, o mel tem outras finalidades?
Muitas. Dentre elas estão xaropes para tosse (mel com plantas), fortificantes (mel com pólen), contra insônia (mel com leite), para acalmar as dores (mel com canela), para pele (cremes e máscaras à base de mel), para cabelos (xampus e loções oleosas com mel). 
E a própolis, para que serve?
Própolis é um antibiótico natural pois impede a multiplicação de vários tipos de bactérias e fungos. Atualmente ela é bastante usada em xaropes para tosse e  dor de garganta, extratos para aplicar na pele em caso de queimaduras, ferimentos e alguns tipos de fungos;  na inalação para rinites e sinusites. Tem ação anestésica e cicatrizante sendo usada também em pomadas, cremes, sabonetes, xampus, entre outros. 
E o pólen, para que serve? 
O pólen é a essência genética do vegetal. Possui altos teores de vitaminas, aminoácidos, gobulinas, enzimas, carboidratos e minerais. O pólen possui 20 vezes mais caroteno que a cenoura  (pró-vitamina A).
É um complemento alimentar rico em vitaminas e aminoácidos. Seu consumo diário auxilia no combate ao stress e nas debilidades físicas e mentais.
Pesquisas na Suécia indicam os efeitos benéficos do pólen na próstata pois tem efeito profilático no tratamento de adenomas e inflamações.
O pólen, por ser tão rico em sua composição, melhora a nossa imunidade. 
E a geléia real, pra que serve?
É um alimento completo rico em todos os nutrientes contendo os elementos essenciais para o organismo humano. A geléia real aumenta o consumo de oxigênio dos tecidos e isso é de grande interesse em doenças neurofísicas quando a oxigenação do cérebro é reduzida. Rica em hormônios como estrogênio e progesterona auxilia na reposição de hormônios na menopausa e tem efeito contra stress. 
Nossas abelhas são saudáveis? Que cuidados temos que ter com elas?
As abelhas brasileiras, atualmente, são africanizadas e rústicas, conseguem viver sem apoio de nenhum medicamento o que é uma grande vantagem em relação a outros países que necessitam do uso de drogas para as abelhas sobreviverem. Essas drogas contaminam o mel.
Deve-se tomar alguns cuidados para não ocorrerem acidentes por ataque de abelhas.
Se observar-se que existem abelhas querendo formar ninho em um local inconveniente deve-se pegar uma lata velha, colocar jornal e pedaços de lenha verde com palha para fazer bastante fumaça e colocar o mais próximo possível do lugar onde elas estão para que assim elas desistam e vão embora. 
Mel cristalizado é  mel velho?
Não. O mel pode cristalizar em 15 dias se a temperatura ambiente estiver abaixo de 20O C. Mel cremoso tem consistência de mousse e não sofre perda de suas propriedades por não necessitar de aquecimento para ser envasado.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

A última arma na guerra contra o câncer: Mel das Abelhas.

Honey Bees

O resumo da história.

  • O Própolis, o “vedante” que as abelhas utilizam para consertar os buracos em suas colmeias, pode desacelerar o crescimento do câncer de próstata;
  • Quando baixas doses de extrato de própolis são dadas a camundongos com tumores de próstata, seu crescimento desacelera em 50% e nutrindo-os com esta substância, diariamente, faz com que os tumores parem de crescer;
  • O Própolis tem poderosos efeitos imuno-modeladores, junto com sua potente ação antioxidante antimicrobiana, além de suas propriedades analgésica, anestésica, anti-inflamatória e de cura;      e
  • Como o própolis, um punhado de compostos naturais tem sido descoberto que mostram promissora possibilidade para o tratamento do câncer sem os efeitos tóxicos causados pela quimioterapia como: a bromelina, a vitamina C, o açafrão-da-índia (curumina) e o extrato de berinjela estão entre eles.


By Dr. Mercola
O Própolis, o “vedante” que as abelhas usam para consertar os buracos em suas colmeias, tem sido usado como um remédio natural desde tempos ancestrais, tratando enfermidade que vão de inflamações de garganta a queimaduras e alergias.
Nova pesquisa revelou outro entusiasmante uso para esta substância aparentemente milagrosa: desta vez na luta contra o câncer.

O Própolis Desacelera o Crescimento de Tumor.

O Própolis tem um número bem conhecido de propriedades terapêuticas, incluindo potente ação antioxidante e antimocrobina, além de propriedades analgésica, anestésica, anti-inflamatória e de cura. Nas colmeias, as abelhas o usam como um desinfetante contra bactérias e virus, auxiliando a selar rachaduras e a “embalsamar” invasores que são muito grandes para carregarem.
Vem sendo empregado por milhares de anos na medicina tradicional, mas apesar da abundância de componentes ativos, pesquisa sobre este produto das abelhas e como consequência, seu uso medicinal moderno, é limitado.
Pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Chicago, intrigados pelo potencila anti-câncer do própolis, decidiram verificar um de seus componentes bioativos, o éster feniletil do ácido cafeico (nt.: nomeclatura e sigla em inglês – caffeic acid phenethyl ester/CAPE) (nt.: ver também o trabalho brasileiro: http://www.biologico.sp.gov.br/docs/arq/v75_2/fischer.pdf), e seu impacto sobre as células humanas de câncer de próstata.
Em células desenvolvidas em laboratório, mesmo pequenas doses de CAPEdiminuiram o crescimento das células do tumor. E quando pequenas doses orais eram dadas a camundongos com câncer de próstata, o crescimento do tumor decrescria em 50% ! E o que é mais, alimentando com CAPE, diariamente, paralizou o crescimento dos tumores dos camundongos, apesar deles retornarem quando o CAPE foi retirado de suas dietas.
Isto sugere que o composto do própolis trabalha impactando a rede de sinais que controlam o crescimento das células cancerosas, mais do que matá-las diretamente. De qualquer forma, existem pelo menos quatro trabalhos sobre as propriedades apoptóticas (nt.: apoptose celular programada) do própolis, indicando que tecnicamente ele é capaz de matar diretamente células de câncer, incluíndo células de câncer prostático, melanoma e outras também.1
Esta não é a primeira vez que o própolis mostra-se promissor no tratamento de câncer. Em 2009, o própolis mostrou que suprimia o crescimento de neurofibromatose associada a tumores (tumores no tecido nervoso) ao bloquear a sinalização de membros da família de enzimas p21 quinases ativadas (nt.: nomeclatura e sigla em inglês – p21 activated kinases/PAK1). Os pesquisadores observaram que:2
“Uma vez que mais de 70% dos cânceres humanos como os de mama e próstata exigem a quinase PAK1 para seus crescimentos, é bem possível que o extrato verde de própolis (nt.: sigla e nome em inglês – GPE/green propolis extract) possa ser potencialmente útil para o tratamento destes cânceres, como é o Bio 30 [um extrato de própolis à base de CAPE]“.

O Própolis Tem Poderosas Propriedades Anti-Inflamatórias e de Ajustamento Imunológico.

O que faz os compostos naturais tão vibrantes e muitas vezes tão poderosos, é que eles simplesmente não exibem UMA ação terapêutica como, digamos, a maioria dos fármacos trabalham. Em vez disso, eles contêm numerosos componentes bioativos que podem exercer dezenas de ações benéficas dentro de nossos corpos. Este parece ser o caso do própolis que tem sido identificado como atuante em mais de 80 condições, incluindo:3
InflamaçãoÚlcerasDano de radiação
HerpesVerrugasPeriodontite
Infecções de ouvidoInfecção das vias respiratóriasGripe
CataratasEstresse oxidativoInfecção com estafilococo

Escrevendo para o periódico Clinical Reviews in Allergy and Immunology, os pesquisadores dissertaram sobre alguns efeitos potenciais do própolis:4
“O própolis, uma substância cerosa produzida pelas abelhas, tem sido adotado como uma forma de medicina tradional entre vários povos desde tempos ancestrais. Ele tem um amplo espectro de aplicações, incluíndo potencial anti-infecção e efeitos anti-câncer. Muitos dos efeitos terapêuticos podem ser atribuidos a suas funções imunomodeladoras. A composição do própolis pode variar de acordo à localização geográfica de onde as abelhas obtém os ingredientes.
Duas substâncias químicas imunopotentes foram identificadas como o éster feniletil do ácido cafeico (nt.: sigla em inglês – CAPE)  e o artepillin C. Assim, o própolis, o CAPE, e o artepillin C têm se mostrado exercer a função imunossupressora sumativa em subconjuntos do linfócito T, mas paradoxicalmente ativa a função de macrófagos.
Por outro lado, eles também têm propriedades potenciais anti-tumor através de mecanismos diferentes postulados tais como a supressão da proliferação de células de câncer via seus efeitos anti-inflamatórios; decrescécimo das populações de células-tronco do câncer;  bloqueio da sinalização das vias específicas da oncogênese; exerce efeitos anti-angiogênica; e modula o microambiente do tumor. 
A boa biodisponibilidade, através da via oral e o bom perfil histórico de segurança, torna o própolis um agente adjuvante ideal para futuros regimes imunomodulador ou anticâncer”.

Ingestão Proteica Também É Crucial para Cânceres.

Recentemente entrevistei o Dr. Ron Rosedale por várias horas. Ele é um dos primeiros médicos nos EUA que começou a medir clinicamente os níveis de leptina  e sua curva foi muito a frente. Em nossa entrevista, ele ajudou-me a entender a grande importância sobre a excessiva ingestão de proteina e o quanto ter tudo a ver com o crescimento do câncer.
A via metabólica ‘mTOR’ é a sigla de ‘mammalian target of rapamycin’ (nt.: alvo da rapamicina em mamíferos). Esta via é ancestral, mas só recentemente reconhecida e isso foi a menos de 20 anos atrás. As possibilidades são muito grandes de que seu médico nunca tenha sido ensinado em sua escola de medicina sobre este tema e nunca venha a ter consciência de sua existência. Muitas das novas drogas sintéticas contra o câncer estão na verdade sendo desenvolvidas para usar esta via. Os fármacos que usam esta via também estão sendo ministrados a animais para estender radicalmente seus ciclos de vida. Mas não precisamos utilizar fármacos para dispormos desta via, trabalhando para nós.
Podemos realizar um ‘bio-hack’ em nosso corpo e simplesmente restringir nossa ingestão proteica e substituirmos esta proteina decrescente com gorduras saudáveis o que proporcionará benefícios praticamente idênticos àqueles perigosos e caros fármacos.
Comer proteina em excesso pode ser um mecanismo adicional sinergisticamente poderoso. O Dr. Rosedale acredita que, quando consumimos proteina em níveis mais altos do que um grama de proteina por quilo de massa corporal magra, podemos ativar a via mTOR, que aumentará radicalmente nosso risco de câncer. É muito fácil consumir proteina em excesso e meu palpite é que a maioria das pessoas que está lendo este artigo, faz isso. Eu sei porque eu também fazia o mesmo e como resultado desta informação, reduzi minha ingestão de proteina pela metade.
Para determinar nossa massa corporal magra, descobrir o percentual da nossa gordura corporal e substrair de 100. Assim, se tivermos 20% de gordura corporal, nossa massa corporal magra será de 80%. Basta multiplicarmos isso por tantas vezes nosso peso atual para termos a massa corporal magra. Para a maioria das pessoas isso significa restringir a ingestão de proteina de 35 a 75 gramas. Apesar de que as mulheres grávidas e os trabalhadores intensivos necessitam em torno de 25% a mais.
É claro que quando se reduz a proteina, necessitamos substituir com outras calorias, assim a chave é substituir as calorias perdidas com gorduras de alta qualidade como abacate, manteiga, gordura de coco, azeite de oliva, nozes e ovos. Também tem muita valia evitar comer qualquer coisa três horas antes de ir para a cama porque assim permitimos ter relativamente baixas quantidades de açúcar no sangue enquanto estivermos dormindo. Este é outro bom truque para levarmos nosso corpo para o modo de queima de gorduras.
Quase todas as pessoas estão primordialmente no modo de queima de carboidratos em razão da quantidade de carboidaratos que se consome. A beleza de se deslocar para o modo de queima de gorduras é que virtualmente elimina a fome. Jejuns intermitentes é uma maneira de alcançar este objetivo, mas cortando radicalmente os carboidratos não vegetais também é muito importante. A gordura de coco é particularmente útil ser usado ao se fazer a transição para o modo de queima de gordura.  Como ela tem principalmente cadeias curtas e médias de gordura que se metabolizam rapidamente, ela pode ser empregada como uma fonte de energia que é importante para contrapor o decréscimo de energia e outros desafios físicos que muitos encontram nas várias semanas que normalmente leva para fazer a transição para o modo de queima de gordura.

Outros Remédios Naturais Também se Mostram Promissores Contra o Câncer.

Uma das razões porque o tratamento convencional contra o câncer vive esta terrível falência nos EUA, simplesmente porque ele confia na quimioterapia. As drogas que fazem parte da quimioterapia são, por sua própria natureza, extremamente tóxicos e trabalham normalmente contra nossa natural habilidade do organismo de lutar contra o câncer, isto é, destruíndo a imunidade do anfitrião em vez de apoiá-la.
Um dos maiores inconvenientes da quimioterapia é o fato que ela destrói células sadias através de todo o nosso corpo juntamente com as células do câncer, um “efeito colateral” que muitas vezes leva a uma morte acelerada e não à cura.
Outro efeito colateral devastador da quimioterapia é a forma como na verdade ela sustenta as mais químio-resistentes e as subpopulações de células malignas dentro dos tumores (por exemplo: células tronco do câncer), ambas matando as células mais benignas e/ou as células quiescentes dentro do tumor que o mantém em lento crescimento ou mesmo de forma inofensiva.
Como resultado, isso desencadeia um tipo de câncer mais agressivo, resistente ao tratamento e que vem causar estragos em nosso organismo.
Como o própolis, compostos naturais úteis têm sido descobertos e que mostram ser promissores no tratamento do câncer sem tais efeitos tóxicos. Alguns deles exibem mesmo um efeito chamado “citotoxicidade seletiva”, o que significa que eles têm habilidade de matar células cancerígenas enquanto deixam as células saudáveis e o tecido incólumes. Um destes compostos benéficos é a bromelina, uma enzima que pode ser extraída dos estames do abacaxi. Pesquisa publicada no periódico Planta Medica detectou que a bromelina era superior à droga quimioterápica 5-fluorauracil no tratamento do câncer em estudo com animais.5
Os pesquisadores afirmaram:
“Este efeito antitumoral [da bromelina] foi superior ao do 5-FU [5-fluorouracil], cujo índice de sobrevivência foi aproximadamente 263 %, relativo ao controle não tratado”.
O que faz este impacto particularmente impressionante é que a bromalina trabalha sem causar dano adicional aos animais. A droga da quimioterapia 5-fluorauracil, por outro lado, vem registrando uma trilha relativamente frustrante e perigosa apesar de estar sendo usado por quase 40 anos. A citotoxicidade seletiva é de fato uma propriedade que pode ser somente detectada entre compostos naturais; nenhuma droga quimioterápica ainda desenvolvida é capaz deste efeito. Ao lado da bromalina, outros exemplos de compostos naturais que têm sido encontrado que mata as células de câncer sem danificar as cálulas saudáveis, estão:
  • Vitamina C: o Dr. Ronald Hunninghake levou 15 anos pesquisando um projeto chamado RECNAC (câncer soletrado ao contrário). Sua pesquisa original em cultura de células mostrou que a vitamina C tem citotoxicidade seletiva (nt.: ver – http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2010/11/20/ronald-hunninghake-on-vitamin-c.aspx) contra as células de câncer.
  • Extrato de berinjela:  O glicosídeo rhamnosyl solasodina (nt.: nomeclatura e sigla em inglês – solasodine rhamnosyl glycosides/BEC), que uma classe de composto extraído das plantas pertencentes à familia das Solanaceae, como a berinjela, o tomate, a batata andina, pimenta e tabaco, podem também impactar somente as células cancerígenas, deixando as células normais sem danificá-las. O extrato cremoso de berinjela parece ser particularmente úteis no tratamento de câncer de pele (nt.: ver – http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2011/12/10/vitamin-d-exposure-possible-natural-cure-for-skin-cancers.aspx). O Dr. Bill E. Cham, um pequisador líder nesta área, explana:
“O modo de ação dos SRGs (nt.: glicoalcalóides glicósidos rhamnosy solasodina, com nomeclatura e sigla em inglês – glycoalkaloids solasodine rhamnosy glycosidesBEC) está no contrário de quaisquer agente atuais antineoplástico [anti-tumor]. Receptores específicos para os SRGs estão presentes somente nas células de câncer, mas não nas células normais, e são o primeiro passo dos eventos que levam à apoptose (nt.: auto-eliminação das células) somente em células de câncer e isto pode explicar porque durante o tratamento as células de câncer foram sendo eliminadas e as normais foram substituindo as células de câncerr mortas sem nenhuma cicatriz formada”.
  • Cúrcuma (Extreato de Curcumina): De todos os lutadores naturais contra o câncer que estão por ai, esta especiaria tem sido a mais pesquisada por exibir a citotoxicidade seletiva.6 Notadamente, num estudo publicado em 2011 no Journal of Nutritional Biochemistry, a ratos foi administrada a curcumina, o polfenol primário do açafrão, vendo-se um decréscimo nos tumores de cérebro induzidos experimentalmente em cada 9 de 1 tratados, enquanto nota-se que a curcumina não afetava a viabilidade das células cerebrais “sugerindo que a curcumina atingia seletivamente as células transformadas [cancerosas]“.7

Estratégias Naturais para a Prevenção do Câncer.

Quando se trata de câncer e outras doenças crônicas, a prevenção eficaz salta aos olhos que supera tratamentos progressistas. Acredito que podemos praticamente eliminar nossos riscos de alguma vez desenvolvermos o câncer (e efetivamente melhorar nossas chances de recuperação de um câncer caso tenhamos, no momento, algum) se seguirmos algumas estratégias relativamente simples de redução de risco — todas que possam contribuir para um ambiente biologicamente saudável nos qual nossas células possam prosperar e lutar contra a doença naturalmente.
  • Otimizar nosos níveis de vitamina D (nt.: ver – http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2008/12/16/my-one-hour-vitamin-d-lecture-to-clear-up-all-your-confusion-on-this-vital-nutrient.aspx);
  • Reduzir ou eliminar a ingestão de alimentos processados, frutose e grãos-carboidarato-;
  • Controlar os níveis de insulina em jejum e a leptina. Normalizar os níveis de insulina é uma das ações físicas mais poderosas que se pode tomar para diminuir o risco de câncer, bem como melhorar o controle da insulina e da leptina é um resultado natural da redução ou eliminação da frutose, grãos e alimentos processados na dieta;
  • Normalizar a proporção entre as gorduras omega-3 e omega-6, ingerindo óleo de krill de alta qualidade e pela redução da ingestão da maioria dos óleos vegetais processados;
  • Fazer exercícios regularmente. Uma das primeiras coisas que o exercício faz é baixar o risco de câncer pela redução dos níveis elevados de insulina, que cria um ambiente de baixo açúcar que desestimula o crescimento e a expansão das células de câncer que prosperam em metabolismo à base de açúcar (glicólise anaeróbica). Controlar os níveis de insulina é um dos mais poderosos meios de reduzir o risco ao câncer. Além disso, os exercícios melhoram a circulação das células imunológicas no sangue. O sistema imunológico é a primeira linha de defesa contra todas as doenças, de um simples resfriado a uma doença devastadora e fatal como o câncer.
No entanto, o truque sobre os exercício é entender de como utilizá-los com uma ferramenta precisa. Isso garante que se está recebendo o suficiente para alcançar o benefício, não muito para não causar lesões e a variedade certa para equilibrar toda a estrutura física e manter a força e a flexibilidade além de níveis de aptidão aeróbia e anaeróbia. Se o tempo é limitado, exercícios de alta intensidade, de pico, são a melhor aposta. No entanto, idealmente deve-se ter um bom programa de treinamento de força também.
  • Ter um bom e regular sono (nt.: ver- 
  • Reduzir a exposição aos venenos ambientais como agrotóxicos, detergentes e produtos de limpeza, aromatizantes ambientais sintéticos e poluição do ar; .
  • Limitar a exposição e providenciar uma proteção individual das radições EMF produzidas pelas torres de telefones celulares, estações base, os prórprios aparelhos celulares e as estações WiFi. Em 31 de maio de 2011, a International Agency for Research on Cancer/IARC (nt.: Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer), um braço da Organização Mundial da Saúde/OMS (nt.: nomeclatura e sigla em inglês – World Health Organization/WHO), declarou que os celulares são “possivelmente carcinogênicos aos humanos”
  • Evitar fritar e churrasquear o alimento. Em vez disso, ferver, escaldar ou fazer no vapor os alimentos.
  • Ter ferramentas para permanentemente reprogramar o curto-circuito neurológico que pode ativar genes do câncer. Mesmo o CDC dos EUA afirma que 85% da doença é causada por emoções. É provável que este fator possa ser mais importante do que todos os outros aspectos físicos listados aqui, assim certifique-se de que foi endereçado.  Psicologia energética parece ser uma das melhores abordagens e é a minha ferramenta particular favorita, como já afirmei anteriormente, e é a técnica de liberdade emocional (nt.: Emotional Freedom Techinque/EFT – ver – http://eft.mercola.com/).
  • Coma pelo menos um terço de sua dieta na forma de alimentos crus.

Botox Natural !

Veneno de Abelha

Uma nova mania surgida na Inglaterra para atenuar rugas e marcas de expressão está chegando ao Brasil. O veneno de abelha em cosméticos para o rosto usa a melitina, um aminoácido que engana a pele dando a entender que a pessoa foi picada. Em consequência disso, o organismo estimula a circulação de sangue na pele, faz aumentar a produção de colágeno e impulsiona a renovação celular. O creme cria uma sensação de aperto e alisamento facial e o melhor de tudo é que os resultados são cumulativos, ou seja, quanto mais você usá-lo mais evidentes os efeitos serão. A onda começou no fim do ano passado, quando as duquesas Kate Middleton e Camilla Parker Bowles, da família real inglesa, revelaram-se usuárias de produtos faciais contendo a substância.

Pólen combate envelhecimento !

O pólen combate o envelhecimento e ajuda a recuperar as energias.

Própolis verde – Antibiótico exclusivamente brasileiro,   O Própolis Verde está ajudando os médicos a tratarem pacientes com câncer.

Dieta para o Cérebro;  a geleia real pode ser benéfica à saúde e ajudar o cérebro a funcionar melhor. O alimento é raro e, por isso, os apicultores usam uma estratégia para “enganar” as abelhas na colmeia e aumentar a produção.

CÃNCER E TRATAMENTO !




Mel para tratamento de câncer?

O mel é um produto natural criado quando as abelhas retiram néctar das flores. Devido à pouca quantidade de água presente, bactérias não costumam sobreviver no mel. Ele é uma fonte nutricional de antioxidantes, como a vitamina C.

Estudos sobre o tratamento e prevenção do câncer

Em um estudo com ratos, própolis, geleia real, ácido cafeico, mel e veneno foram aplicados a eles antes que fossem injetados com células cancerosas nos pulmões. O estudo concluiu que o crescimento do câncer foi inibido pelos produtos das abelhas, e as células cancerosas não sobreviveram.

Mel  para câncer de pele

O mel  trata do câncer de pele. Quando o câncer apareceu na pele, esse mel foi aplicado externamente em curativos. Também foi usado quando apareceram úlceras, devido à radioterapia. Descobriu-se que ele é bem sucedido para interromper o crescimento de bactérias e cepas que foramresistentes a outros tratamentos.

Mel  durante a quimioterapia

Os efeitos da quimioterapia podem ser contidos com o mel . Os níveis de hemoglobina tendem a baixar durante tratamentos quimioterápicos, e os produtos da linha "Suporte à quimioterapia" e "Suporte imunológico" ajudam a prevenir problemas de saúde que possam se manifestar através da quimioterapia. Sob a ingestão do produto, são menores as incidências de anemia e outros efeitos colaterais que possam impedir o paciente de prosseguir com o tratamento. Com uma dose dupla diária, os pacientes notaram resultados positivos. A força voltava entre 6 e 8 dias, em vez de após meses. Outros pacientes notaram maior crescimento do cabelo com a ingestão do mel.

Geleia real e a luta

A geleia real ajuda a reconstruir o sistema imunológico e as células saudáveis que foram destruídas pelo tratamento com radiação. Um estudo na Bulgária mostrou que apicultores têm 20% menos de chance de morrer de câncer, devido à exposição que têm ao veneno das abelhas e em razão da ingestão de mel, geleia real e produtos à base de própolis.

Própolis como um estimulante natural do sistema imunológico

O própolis se tornou conhecido como um estimulante natural do sistema imunológico. Ele faz isso aumentando a imunidade do corpo e sua resistência a infecções. O própolis tem muitas propriedades que combatem infecções bacterianas, virais e fúngicas. O ácido cafeico no própolis tem propriedades que promovem a morte de células cancerosas. Também diz-se do própolis que ele combate as células que causam o câncer de cólon, impedindo a formação das proteínas que fazem com que o câncer cresça. Ele também estimula o crescimento de novos vasos sanguíneos, que fortalecem a área e evitam a formação de câncer.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Alemanha proibe Pesticidas

Clothianidin identificado em abelhas mortas.

O Governo alemão proibiu, provisoriamente, a classe de pesticidas neonicotinóides, conclusivamente ligados ao maciço desaparecimento de abelhas. Por Henrique Cortez*, doEcoDebate.
“É uma emergência real”, disse Manfred Hederer, presidente da Associação dos Apicultores Profissionais da Alemanha, referindo-se ao colapso da da população de abelhas no estado de Baden-Württemberg. “Cinquenta para 60% das abelhas já morreram, em média e alguns apicultores perderam todas as suas colmeias.”
Pesquisadores do governo estudaram abelhas mortas e descobriram 99% de contaminação com o pesticida clothianidin, produzido pela Bayer. Os pesticidas haviam sido aplicados às sementes de colza, na vizinha região do vale do rio Reno.
Clothianidin é um pesticida da “família” neonicotinóides. Esta classe de substâncias químicas é aplicada às sementes e, em seguida, se espalha em todos os tecidos da planta. Com base em nicotina, os neonicotinóides são tóxicos para os sistemas nervosos de qualquer inseto que entra em contato com eles.
A Bayer culpou a morte de abelhas pela aplicação abusiva do pesticida, que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) classifica como “altamente tóxico” para as abelhas. A indústria de agrotóxicos, como exemplificado pela Bayer, tradicionalmente “culpa” os agricultores pelo uso abusivo ou descuidado, na tentativa de eximir-se de qualquer responsabilidade, inclusive pela contaminação dos agricultores e trabalhadores agrícolas.
São conhecidos vários casos em que longas e, aparentemente, inesgotáveis batalhas judiciais procuram evitar que a indústria seja responsabilizada pelas conseqüências e danos causados pelos agrotóxicos. É o caso, no Brasil, do conhecido processo contra a Shell/Basf, que contaminou trabalhadores, moradores vizinhos e a região do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, SP.
“Apontamos os riscos dos neonicotinóides por quase 10 anos,” disse Philipp Mimkes daCoalition against BAYER Dangers. “Esse [incidente] prova, sem sombra de dúvida, que os produtos químicos podem matar as abelhas. Estes pesticidas não devem permanecer no mercado”.
O governo alemão, aparentemente de acordo, retirou as licenças de oito neonicotinóides, incluindo os da Bayer, com destaque para o pesticida mais vendido – imidaclopride. Se os fabricantes apresentarem provas de que os produtos químicos são seguros para as abelhas, no entanto, o governo pode autorizar as licenças.
Coalition against BAYER Dangers quer que a Alemanha siga o exemplo da França, que definitivamente proibiu o imidaclopride após maciça morte de abelhas em 1999. A França também proíbe a utilização do clothianidin.
As abelhas prestam um serviço de polinização, estimado em bilhões de dólares, de fundamental importância para a agricultura, razão da rápida e dura reação do governo alemão.
O governo do Reino Unido, por exemplo, reconhece que as colméias – principalmente de 44 mil apicultores amadores – contribuem com cerca de R$ 498 milhões ao ano para a economia, com a polinização de frutas, legumes e grãos.

TESTOSTERONA E AS ABELHAS

Mel: O mel é rico em vitaminas do complexo B que produzem a testosteronacuriosamente lua de mel é conhecida por esse nome porque os casais na antiguidade se preparavam para o casamento tomando mel diariamente, durante o mês que antecedia o enlace para serem mais felizes sexualmente.


Produtos das Abelhas  

Chegamos ao ponto de mais interesse para o apicultor, que trata exatamente, dos produtos das abelhas: mel, pólen, cera, geléia real, própolis e o próprio veneno. Há ainda o trabalho de polinização das abelhas que, para a produção agrícola, tem valor incomparável, do ponto de vista econômico. Pode- se dizer mesmo que, sem abelhas, não há agricultura.
O MEL
Conhecido desde a antigüidade, o mel durante muito tempo, o único produto doce usado pelo homem em sua alimentação, até ser substituído, gradualmente, por açucares refinados manufaturados, de qualidade incomparavelmente inferior, como os extraídos da cana-de-açúcar e da beterraba.
O mel é, na verdade o único produto doce que contém proteínas e diversos sais minerais e vitaminas essenciais à nossa saúde. É ainda um alimento de alto potencial energético e de conhecidas propriedades medicinais. Além disso, o mel é dos poucos alimentos de reconhecida ação antibactericida, que contém em proporções equilibradas: fermento, vitaminas, minerais, ácidos e aminoácidos.
SABOR E COLORAÇÃO DO MEL... Produto processado a partir do néctar das flores, o mel tem sua cor e sabor diretamente relacionados com a predominância da florada. Com relação à coloração, há, basicamente, os méis claros e os méis escuros. Geralmente, os méis de coloração clara apresentam sabor e aroma mais suaves e por isso mesmo, são mais apreciados. É o caso, por exemplo, do conhecido mel de flor de laranja, obtido em pomares da fruta, que tem alta cotação no mercado. No entanto, os méis de coloração escura são  mais ricos em proteínas e sais minerais, sendo, portanto, mais ricos do ponto de vista nutritivos. Além de vitaminas e sais minerais, o mel apresenta ainda em sua constituição proteínas, enzimas, hormônios, partículas de pólen e de cera, aminoácidos, dextrinas e um grande número de ácidos que apresenta, o ph do mel (isto é, seu grau de acidez) é de 3,9.
CRISTALIZAÇÃO... Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a maioria dos méis puros, genuínos, acaba cristalizando-se (açucarando) com o tempo.  
O PÓLEN
Conhecido também como pão da abelhas, o pólen é um produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios de crescimento, encerrando todos os elementos indispensáveis à vida dos organismos vivos. Sua importância é tal que basta dizer que, na falta de pólen, as abelhas não sobrevivem. É um produto tão perfeito que, até hoje, o homem não conseguiu elaborar um substituto que pudesse ser fornecido às abelhas.
Apesar de ser riquíssimo em vitaminas (principalmente A e P), proteínas e hormônios, o pólem ainda não é muito empregado como produto medicinal. No entanto, pesquisadores soviéticos asseguram que o pólen apresenta ação eficaz nos casos de anemia, regulariza o funcionamento dos intestinos, abre apetite, aumenta a capacidade de trabalhar, baixa a tensão arterial e aumenta a taxa de hemoglobina do sangue.
Por outro lado, pesquisadores franceses demonstraram que cobaias alimentadas com pequenas doses de pólen acusaram desenvolvimento mais rápido e acelerado ganho de peso.
O pólen pode ser indicado para:
  • Fortificante geral para desgaste físico e intelectual
  • Descongestiona a próstata, rins e fígado
  • Melhora a pele e fortifica os cabelos
  • Estimula o pâncreas, combatendo o diabetes
  • Favorece a virilidade e a fertilidade
  • Nos transtornos da gravidez e menopausa
  • Nas afecções orgânicas funcionais (coração, estômago, vesícula biliar e digestão)
    O pólen não é remédio e sim um alimento que fortalece o organismo.
    GELÉIA REAL  
    A geléia real é um produto natural, secretado pelas abelhas jovens e contém notáveis quantidades de proteínas, lipideos, carboidratos, vitaminas, hormonônios, enzima, substâncias minerais, fatores vitais específicos, substâncias biocatalisadoras nos processos de regeneração das células, desenvolvendo uma importante ação fisiológica. Na colmeia, é utilizada na alimentação das larvas de abelhas operárias até o terceiro dia de vida, e das larvas dos zangões.
    Mas a geléia real é mais conhecida como alimento por excelência da rainha. Pode-se dizer, grosso modo, que é graças à geléia real que a abelha rainha é superior, biologicamente falando, em relação às operárias.
    Para o homem a geléia real tem ação vitalizadora e estimulante do organismo, aumenta o apetite e tem comprovado efeito antigripal. Não se conhece, na biologia e medicina, outra substância com semelhante efeito sobre o crescimento, longevidade e reprodução das espécies.

    PRÓPOLIS  
    Constituída de resinas vegetais, que as abelhas coletam de determinadas árvores, cera, pólen e ácidos e gorduras, a própolis é uma substância que as abelhas processam para fechar frestas da colmeia, soldar peças e componentes móveis da sua morada e diminuir a entrada do alvado nas épocas frias.
    Seu maior interesse para o homem, no entanto, é sua ação antibiótica e anti-séptica. As abelhas empregam a própolis para impermeabilizar e envernizar as paredes da colmeia. Além disso, qualquer corpo estranho que não consiga remover para fora da colmeia- como pequenos animais mortos, camundongos , por exemplo - é encapado com uma camada de própolis, para impedir ou retardar o processo de putrefação. Desta forma, o cadáver do animal fica mumificado com a camada de própolis, e seu processo decomposição é retardado por vários anos.
    Além de propriedades antibióticas, a própolis apresenta ação imunológica, anestésica, cicatrizante e antinflamatória. Comercialmente, a própolis é vendida em solução alcoólica, em concentrações variáveis. O produto tem sido testado experimentalmente, em doenças como faringites, câncer de garganta, pulmão e infecções gerais, em diferentes concentrações.
    A própolis, sem dúvida, é um dos produtos apícolas de maior eficácia, quanto aos princípios ativos transmitidos da planta ao homem. Por ser um produto muito potente, largamente utilizado na Europa, URSS, Estados Unidos, mas pouco conhecido no Brasil, os estudiosos recomendam o seu uso com cautela, sem exagero e sempre com pouca constância (máximo de 90 dias) , pois a própolis possui a propriedade comprovada de um antibiótico natural. Assim, ela não deve ser usada como um profilático medicinal, apesar de não possuir contra- indicações.
    O VENENO DAS ABELHAS
    Apesar de ser um produto letal para o homem, quanto aplicado em grandes proporções, o veneno das abelhas é, paradoxalmente, um consagrado medicamento contra diversos distúrbios e afecções. Em países como os Estados Unidos e a União Soviética, o veneno das abelhas é um remédio popular indicado contra várias doenças. Sem dúvida, o tratamento contra o reumatismo, à base de veneno de abelha, é bastante conhecido.
    Mas a apitoxina, como é conhecido o veneno, é empregada com sucesso em tratamento contra nevrites e nevralgias, afecções cutâneas, doenças oftálmicas, na redução da taxa de colesterol do sangue contra a hipertensão arterial. No Brasil, a apitoxina é praticamente desconhecida, e sua aplicação é empírica, limitando - se aos casos de reumatismo. Nos países de maior desenvolvimento na apicultura, como os citados Estados Unidos e União Soviética, a apitoxina é administrada por meio de picadas naturais das abelhas, injeções subcutâneas, pomadas, inalações e até mesmo por comprimidos.

Bebidas de Mel

A fabricação e o consumo de bebidas alcoólicas do mel têm uma história quase tão velha quanto o homem. Muito antes de existir o vinho, já existia o vinho de mel, um fermentado de mel e água aperfeiçoado no decorrer de muitos milênios por diversas e sucessivas civilizações. Ele já era conhecido pelos homens das cavernas, pelos hindus, persas, gregos, romanos e povos germânicos. Os velhos teutões, que viveram na Elba, por volta de 200 a.C. faziam hidromel e bebiam-no durante os 30 dias seguintes ao casamento, donde se originou a expressão ‘lua-de-mel’. 

O Apiário produz numa escala artesanal bebidas fermentadas do mel. As bebidas se distinguem apenas pela composição do mosto, isto é, do caldo que vai ser transformado pelos fermentos, para dar o vinho. Assim são conhecidos: vinho de mel (mosto à base de água e mel) e cachaça de mel (vinho destilado) e licor de mel. 

Cachaça de mel 
A cachaça de mel é feita através de um processo artesanal, em alambique de cobre. O mel é fermentado naturalmente por um período de 18 a 36 horas. Depois, é volatilizada no alambique, escoando pelo capelo até a serpentina, onde volta à forma líquida. A graduação alcoólica fica entre 38% e 48%. 

Vinho de mel 
O vinho de mel é feito através da fermentação do mel. A porcentagem de álcool (8 até 12%) e o sabor específico é obtido através da fermentação do mel. Junto com o álcool são produzidas outras substâncias importantes para a caracterização do vinho, tais como os compostos aromáticos. O processo de fermentação completa em duas a quatro semanas. Terminada a fermentação o caldo (seja: vinho de mel) e transferido para um tanque limpo, onde sofre um processo de clarificação, decantação (6 meses) e filtração para remover impurezas e outros sólidos em suspensão. Depois disso o vinho é engarrafado. 


   Curiosidades sobre as abelhas 

O mel faz parte da alimentação do homem desde os primórdios da civilização. As abelhas produzem substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêutico, e também comoprazeirosa alimentação.
As abelhas produzem o mel, pólen e própolis. Os asiáticos utilizam o própolis no tratamento de tumores e feridas, e os gregos para curar abscessos e feridas. O própolis e o mel é mensionado na Bíblia, e em antigos textos persas e hebreus.
As abelhas aspiram o néctar das flores com sua trompa, transmite para sua boca, onde é processada com sua saliva, ocorrendo a transformação de um mel complexo em umalevulose e frutose de fácil digestão.Processo realizado através de uma enzima chamadainvertina, encontrada em seu aparelho digestivo.
As abelhas coletam o néctar de flor em flor.O néctar é levado ao favo para converte-se em mel.Para encher seu estômago uma abelha pode voar por aproximadamente 1000 flores.Sçao necessárias 60 abelhas para encher um dedal de mel.

O tipo do mel depende das flores visitadas pela abelha.

O mel ao qual não foi extraído o pólen e a geléia real é considerado o mais puro, ascolméias mais distantes dos pesticidas e da poluição possuem uma qualidade inigualavel, como por exemplo as regiões dos desertos do Arizona.

O mel é utilizado para nutrir crianças e enfermos devido a não possuir germes e possuir quantidades significativas de nutrientes, tais como:

*Vitaminas B1, B2, B3, B5, B6 e B12
*Biotina e ácido fólico
*Carotenóides que convertem-se em vitamina A
*Cobre, cálcio, manganês, ferro, potássio, fósforo, enxofre, 19 aminoácidos incluindo os 8essênciaisIsoleucinafenilalaninatreoninavalinaleucinametioninalisina triptofano.

*Varias enzimas e carboidratos.

terça-feira, 27 de maio de 2014

SUPER RADAR NATURAL

O zangão da colméia , é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: pode identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distâncias.
Os Zangões
A única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens. O zangão é o único macho da colméia, não possui ferrão e, nasce de ovos não fecundados depositados pela rainha.
Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecundá-la.
Os zangões nascem 24 dias após a postura do ovo e atingem a maturidade sexual aos 12 dias de vida. Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas são expulsos da colméia nos períodos de falta de alimento - normalmente no outono e no inverno - morrendo de fome e frio.
Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colméia é sinal de que a colônia está em franco desenvolvimento e de que há alimento em abundância.
Apesar de não possuir órgães de defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: pode identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distâncias.
Os zangões costumam agrupar-se em determinados pontos próximos às colméias onde ficam a espera de rainhas virgens. Quando descobrem a princesa partem todos em perseguição à rainha, para copular em pleno vôo, o que acontece sempre acima dos 11 metros de altura. No vôo nupcial, uma média de oito a dez zangões conseguem realizar a façanha - exatamente os mais fortes e vigorosos. Mas eles pagam um preço alto pela proeza: após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso a câmara do ferrão da rainha. Logo após, o zangão morre.

MUNDO DAS ABELHAS


Conhecendo as Abelhas
As Abelhas e a História
Introdução no Brasil
A Rainha e o Vôo Nupcial
Como nascem as Abelhas
Os Zangões
As Operárias
Como as Abelhas trazem o Alimento
A Anatomia das Abelhas
Comunicação e a Orientação das Abelhas
As Abelhas e a Polinização
Apicultura



Conhecendo as Abelhas

Com as abelhas o homem poderá tirar exemplos para construir um mundo melhor. Com seu modelo de socialização, onde cada indivíduo possui uma função bem definida, executada sempre em benefício do bem-estar da coletividade, nos dão um belo exemplo de convivência.
As Abelhas e a História

A classificação zoológica das abelhas, segundo os biólogos, é a seguinte:

REINO – Animal
FILO – Arthropoda
CLASSE – Insecta
ORDEM – Hymenóptera
SUBORDEM – Apocrita
SUPERFAMÍLIA – Apoidea
NOME CIENTÍFICO – Apismellifera
NOME COMUM – Abelha
São conhecidas cerca de vinte mil espécies diferentes e, são as abelhas do gênero Apis mellifera que mais se prestam para a polinização, ajudando a agricultura, produção de mel, geléia real, cera, própolis e pólen.
As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de 40 mil anos. A abelha do mel acha-se espalhada pela Europa, Ásia e África. A apicultura, a técnica de explorar racionalmente os produtos das abelhas existe desde o ano de 2400 a.C..
Inseto trabalhador, disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordinária organização: em cada colméia existem cerca de 60 mil abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, dezenas de zangões e milhares de operárias. As abelhas podem ser consideradas de acordo com seus hábitos, ou outras conveniências, em três categorias: sociais, solitárias e parasitas.
Abelhas sociais – são as que vivem em enxames, isto é, em grande número de indivíduos no mesmo ninho, e onde haja divisão de trabalho e separação de castas. As castas são os membros da colméia, normalmente uma rainha, zangões e operárias. Embora sejam a minoria dentre as várias espécies, trazem em si o que realmente caracteriza a essência do reino das abelhas.
Introdução no Brasil

A abelha do mel acha-se espalhada pela Europa, Ásia e África. A sua introdução no Brasil é atribuída aos jesuítas que estabeleceram suas missões no século XVIII, nos territórios que hoje fazem fronteira entre o Brasil e o Uruguai, no noroeste do Rio Grande do Sul.
Essas abelhas provavelmente se espalharam pelas matas quando os jesuítas foram expulsos da região e delas não se teve mais notícias.
Em 1839, o padre Antônio Carneiro Aureliano mandou vir colméias de Portugal e instalou-se no Rio de Janeiro, além destas, muitas outras abelhas foram trazidas por imigrantes e viajantes procedentes do Velho Mundo, mas não houve registro desses fatos. Iniciava-se assim a apicultura brasileira. Durante mais de um século ela foi se desenvolvendo, principalmente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Também em São Paulo e Rio de Janeiro havia uma atividade bem desenvolvida.
A Rainha

A rainha é a personagem central e mais importante da colméia. Afinal, é dela que depende a harmonia dos trabalhos da colônia, bem como a reprodução da espécie.
A rainha é quase duas vezes maior que as operárias e vive cerca de 3 a 6 anos. No entanto, a a partir do terceiro e quarto ano a sua fecundidade decai. A sua única função, do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já que ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução. Mas a abelha rainha desempenha um importante papel do ponto de vista social. Ela é a responsável pela manutenção do chamado “ Espírito da colméia” , ou seja, pela harmonia e ordenação dos trabalhos da colônia. Ela consegue manter este estado de harmonia produzindo uma substância especial denominada feromônio, a partir de suas glândulas mandibulares, que é distribuída a todas as abelhas da colméia. Esta substância, além de informar a colônia da presença e atividade da rainha na colméia, impede o desenvolvimento dos órgãos sexuais femininos das operárias impossibilitando-as, assim, de se reproduzirem. E por essa razão que uma colônia tem sempre uma única rainha. Caso apareça outra rainha na colméia, ambas lutarão até que uma delas morra.
Na verdade, a rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial, diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos. A rainha é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. E precisamente, esta “ superalimentação” que a tornará uma rainha diferenciando-a das operárias. A geléia é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida.
A abelha rainha leva de 15 a 16 dias para nascer e, a partir de então, é acompanhada por um verdadeiro séqüito de operárias, encarregadas de garantir sua alimentação e seu bem-estar. Após o quinto dia de vida, a rainha começa a fazer vôos de reconhecimento em torno da colméia. É a partir do nono dia, ela já está preparada para realizar o seu vôo nupcial, quando então, será fecundada pelos zangões. A rainha escolhe dias quentes e ensolarados, sem ventos fortes, para realizar o vôo nupcial.
Vôo nupcial

Somente os zangões mais fortes e rápidos conseguem alcança-la após detectar o ferormônio. Localizada a "princesa", dá-se início à cópula. No entanto, os vários zangões que conseguirem a façanha terão morte certa e rápida, pois seus órgãos genitais ficarão presos no corpo da rainha, que continuará a copular com quantos zangões forem necessários para encher a sua *espermoteca, em média a rainha é fecundada por 6 a 8 zangões. Este sêmen, coletado durante o vôo nupcial, será o mesmo durante toda sua vida. Nesta fase a rainha fica na condição de *hermafrodita.
O vôo nupcial que a rainha faz é o único em sua vida. Ela jamais sairá novamente da colméia, a não ser para acompanhar parte de um enxame que abandona uma colméia, para formar uma nova. Ao regressar de seu vôo nupcial, a rainha se apresenta bem maior e mais pesada. Passará a ser tratada com atenção especial por parte das operárias, que a alimentam com a geléia real e cuidam de sua higiene. Se a jovem rainha é, por exemplo, devorada por um pássaro durante seu vôo nupcial, sua colméia de origem fica irremediavelmente fadada à extinção.
Como Nascem as Abelhas

Três dias depois de ser fecundada a abelha rainha começa a desovar, botando um ovo em cada alvéolo. Uma rainha pode botar cerca de três mil ovos por dia. Durante o seu ciclo, as abelhas passam por quatro etapas muito diferenciadas:

• Ovo.

• Larva.

• Ninfa.

• Adulto.

Assim como as borboletas, sofrem uma METAMORFOSE, as larvas são muito diferentes dos adultos e seu corpo sofre mudanças muito importantes durante seu desenvolvimento.
Os ovos são formados nos dois ovários da rainha e, ao passarem pelo oviduto, podem ou não ser fertilizados pelos espermatozóides armazenados darão na espermática. Os ovos são fertilizados darão origem a abelhas operárias e dos não fertilizados nascerão zangões. Este fenômeno - do nascimento dos zangões a partir de ovos não fecundados - é conhecido cientificamente como partenogênese. Portanto, o zangão nasce sempre puro de raça, por originar - se de ovo não fecundado.
É interessante saber como a rainha determina quais os ovos que serão fertilizados, ou seja, darão origem a operárias, e quais os que originarão zangões. O processo se dá seguinte forma: as abelhas constroem alvéolos de dois tamanhos: um menor, destinado a criação de larvas de operárias, e outro maior, onde nascerão os zangões. Antes de ovular, a abelha rainha mede as dimensões do alvéolo com suas patas dianteiras. Constatando ser um alvéolo de operária, a rainha, ao introduzir seu abdômen para realizar a postura, comprime sua esperance, liberando, assim, espermatozóides que irão fecundar o ovo que será depositado no alvéolo. Caso a rainha verifique que o alvéolo é destinado a zangões, ela simplesmente introduz o abdômen no alvéolo, sem comprimir sua espermática, depositando assim um ovo não fecundado.
É importante que o apicultor saiba destas diferenças porque, caso o lote de esperma presente na espermática da rainha se esgote, todas as abelhas nascerão de ovos não fecundados, dando origem, portanto, a zangões, unicamente. Neste caso, o apicultor deverá substituir imediatamente sua rainha, para evitar que a colônia desapareça, pela falta de operárias, que garantem alimentação, higiene e demais serviços da colméia.
Uma ocasião grave é quando elas percebem que a mãe de todas já não tem a mesma energia. Sendo uma família forte, decididamente não se permite enfraquecer. Então concluem que é hora de chamar à vida uma nova rainha. Numa colméia forte sempre há realeiras em construção: é uma questão de sobrevivência no caso de algum acidente acontecer com a mestra. Sendo esta, porém, prolífica, não é permitido a estas realeiras desenvolverem-se normalmente - a não ser nestas ocasiões especiais. Neste caso, uma rainha cuja energia se acaba é sinal para as realeiras seguirem seu curso. Tendo garantida uma ou mais princesas em formação, é necessário eliminar a velha mãe. Uma abelha comum nunca ferroa uma rainha; ela sequer lhe dá as costas. Assim elas são obrigadas a usar uma tática "sutil". Formam uma bola em torno da idosa senhora e ali a vão sufocando até a morte; e a rainha, compreendendo sua sina, não procura resistir. Terminada esta etapa, começam a nascer as novas princesas. Só pode haver uma rainha na colméia, e a primeira que emerge logo procura as outras realeiras para as destruir. Se duas nascem simultaneamente, lutam entre si, e vence a mais forte. A única sobrevivente segue seu curso normal para se tornar mais uma rainha completa. É interessante que neste momento toda uma família dependa de um único indivíduo para sua sobrevivência. 
Outra situação diferente é quando a colméia se torna pequena para a população de abelhas, não há mais espaço para trabalhar. Um grupo de operárias começa a construir várias realeiras onde a rainha é levada a depositar ovos fecundados. Passado o período normal de incubação a primeira princesa nasce, e seu instinto básico força-a a tentar destruir as outras realeiras ainda não abertas.
A rainha também não aceita a presença da princesa, mas as operárias já decidiram que outras princesas devem nascer, e o objetivo não é substituir a mestra, e sim dividir a família em um ou mais enxames; portanto não permitem as lutas naturais.
Depois que as princesas nascem, um grupo de operárias dirige-se aos reservatórios de mel e enchem seus estômagos até não caber mais uma gota. Este grupo, normalmente bem numeroso, prepara-se para partir. Por algum mecanismo desconhecido convocam a rainha para a viagem. Logo sai da colméia uma nuvem de abelhas, a rainha entre elas, e alguns zangões. O enxame não vai muito longe. Pousa em alguma árvore ali por perto, e algumas abelhas mais experientes, na qualidade de escoteiras, partem em busca de um novo local para habitar.
Quando as abelhas escoteiras retornam, há um "conselho" para decidir qual o rumo a tomar. Uma vez tomada a decisão elas partem para um vôo mais longo. O enxame pode ainda parar outras vezes. Às vezes o local escolhido não agrada ao grupo, que então aguarda por ali, para que nova pesquisa seja feita. Se um apicultor tentar colocar este "enxame voador" em uma caixa, ele poderá ou não aceitar a morada, dependendo das informações trazidas pelas escoteiras.
Enquanto isso, a colméia-mãe pode decidir por lançar outros enxames, desta vez acompanhados por rainhas virgens, ou ficar como está. Esses enxames posteriores ao primeiro em geral são menos numerosos e têm menos condições de sobreviver. É muito comum a colméia-mãe ficar com reduzido contingente de abelhas, chegando aos limites de uma extinção, ainda mais que contam com apenas uma chance de rainha, baseada numa das princesas que ficou.
Quando o grupo encontra o lugar adequado, começa a construção do novo ninho. As abelhas engenheiras escolhem então o ponto mais central do que puder ser chamado de teto; ali formam um bolo compacto e começam a gerar calor usando a reserva de mel que trouxeram no papo. As abelhas que ficaram no centro da bola encarregam-se de produzir cera, e logo é possível visualizar uma fina folha de cera vertical se formando. Em seguida algumas abelhas iniciam a construção dos alvéolos hexagonais, de ambos os lados da lâmina, seguindo uma intricada arquitetura que aproveita todos os espaços e ângulos da melhor maneira possível. Os alvéolos são construídos de forma a terem uma leve inclinação para cima, evitando que o seu conteúdo escorra para fora.
É fascinante observar as abelhas construírem os favos. Encostam-se umas às outras pelas patas e começam a secretar e mastigar pequenas escamas de cera; pouco depois as colocam e amoldam até completar o favo (de cima para baixo).
Os Zangões
A única função dos zangões é a fecundação das rainhas virgens. O zangão é o único macho da colméia, não possui ferrão e, nasce de ovos não fecundados depositados pela rainha.
Por não possuir órgãos de trabalho, o zangão não faz outra coisa a não ser voar à procura de uma rainha virgem para fecundá-la.
Os zangões nascem 24 dias após a postura do ovo e atingem a maturidade sexual aos 12 dias de vida. Vivem de 80 a 90 dias e dependem única e exclusivamente das abelhas operárias para sobreviver: são alimentados por elas, e por elas são expulsos da colméia nos períodos de falta de alimento - normalmente no outono e no inverno - morrendo de fome e frio.
Quase duas vezes maiores do que as operárias, a presença de zangões numa colméia é sinal de que a colônia está em franco desenvolvimento e de que há alimento em abundância.
Apesar de não possuir órgães de defesa ou de trabalho, o zangão é dotado de aparelhos sensitivos excepcionais: pode identificar, pelo olfato ou pela visão, rainhas virgens a dez quilômetros de distâncias.
Os zangões costumam agrupar-se em determinados pontos próximos às colméias onde ficam a espera de rainhas virgens. Quando descobrem a princesa partem todos em perseguição à rainha, para copular em pleno vôo, o que acontece sempre acima dos 11 metros de altura. No vôo nupcial, uma média de oito a dez zangões conseguem realizar a façanha - exatamente os mais fortes e vigorosos. Mas eles pagam um preço alto pela proeza: após a cópula, seu órgão genital é rompido, ficando preso a câmara do ferrão da rainha. Logo após, o zangão morre.
As Operárias
A abelha operária é responsável por todo o trabalho realizado no interior da colméia. As operárias mantêm uma temperatura estável, entre 33º e 36ºc, no interior da colméia.
Elas nascem 21 dias após a postura do ovo e podem viver até seis meses, em situações excepcionais de pouca atividade. O seu ciclo de vida normal não ultrapassa os 60 dias.
Mas apesar de curta, a vida das operárias é das mais intensas. E esta atividade já começa momentos após seu nascimento, quando ela executa o trabalho de faxina, limpando alvéolos, assoalho e paredes da colméia. Daí a denominação de faxineira. A partir do quarto dia de vida, a operária começa a trabalhar na cozinha da colméia: com desenvolvimento de suas glândulas hipofaríngeas, ela passa a alimentar as larvas da colônia e sua rainha.
Chamadas neste período de sua vida, que vai do quarto ao 14º dia, de nutrizes, essas abelhas ingerem pólen, mel e água, misturando estes ingredientes em seu estômago. Em seguida, esta mistura, que passou por uma série de transformações químicas, é regurgitada nos alvéolos em que existam larvas. Esta mistura servirá de alimento às abelhas por nascer. E com o desenvolvimento das glândulas hipofaríngeas, produtoras geléia real, as operárias passam a alimentar também a rainha, que se alimenta exclusivamente desta substância. Também são chamadas de amas.
De nutrizes, as operárias são promovidas a engenheiras, a partir do desenvolvimento de suas glândulas cerígenas, o que acontece por volta do seu nono dia de vida. Com a cera produzida por estas glândulas cerígenas, o que acontece por estas glândulas, as abelhas engenheiras constroem os favos e paredes da colméia e aperculam, isto é, fecham as células que contêm mel maduro ou larvas. Além deste trabalho, estas abelhas passam a produzir mel, transformando o néctar das flores que é trazido por suas companheiras. Até esta fase, as operárias não voam.
A partir do 21º dia de vida, as operárias passam por nova transformação: elas abandonam os trabalhos internos na colméia e se dedicam à coleta de água, néctar, pólen e própolis, e a defesa da colônia. Nesta fase, que é a última de sua existência, as operárias são conhecidas como campeiras.
Como as Abelhas
trazem o Alimento

Elas colhem o néctar das flores com suas compridas línguas (conhecidas também como glossas). O produto é armazenado em sua vesícula melífera (papo de mel), que também transporta a água coletada. Quando retornam à colméia , as campeiras transferem o néctar que colheram às engenheiras, que vão retirar o excesso de umidade e transformá-lo em mel. 
Além do néctar das flores, as campeiras trazem outro importante alimento para a colmeia: o pólen, conhecido como o pão das abelhas, que também é estocado nos favos. As campeiras coletam o pólen com o auxilio de suas penugens, e armazenam o material em suas cestas de pólen, situadas nas tíbias das patas traseiras.


Finalmente, as campeiras coletam a resina que será transformada em própolis com o auxilio de suas mandíbulas e penugens, que é transportada nas cestas de pólen. 
Anatomia das Abelhas
O corpo de uma abelha melífera divide-se em cabeça, tórax e abdomen.
Asas
As abelhas e vespas têm dois pares de asas membranosas bem desenvolvidas, sendo o par anterior maior do que o posterior.
Cabeça
As abelhas possuem na cabeça os órgãos sensoriais que lhe permitem saber o que se passa ao seu redor. Nas antenas possuem os sentidos da audição, do olfato e do tato, imprescindíveis quando se encontram na escuridão da colméia. Pelo cheiro podem reconhecer suas companheiras e detectar seus inimigos.
Na cabeça estão abrigados importantes órgãos. Na suas duas antenas, por exemplo, estão localizadas as chamadas cavidades olfativas, órgãos bastante desenvolvidos, que têm a importante função de captar odores como o de floradas, por exemplo, por parte das operárias, ou o odor de rainhas virgens, por parte de zangões. Estes apresentam cerca de 30.000 cavidades olfativas, as operárias de 4.000 a 6.000 e a rainha cerca de 3.000.
Também na cabeça está localizado o complexo sistema visual das abelhas, que é composto por três ocelos, ou olhos simples, situados na parte frontal da cabeça, e de dois olhos compostos, localizados nas laterais da cabeça, que são constituídos por milhares de omatídeos, formando um conjunto de olhos interligados. Apesar de fixos, estes olhos são capazes de enxergar em todas as diferenças - graças ao seu grande número - e a longas distâncias.
Os zangões apresentam 13.000 omatídeos, as operárias cerca de 6.500 e a rainha, 3.000. Ainda na cabeça estão localizadas três importantes glândulas: as mandibulares, que dissolvem a cera e ajudam a processar a geléia real que alimentará a rainha e as hipofaríngeas, que funcionam do quinto ao 12º dia de vida da operária e transformam o alimento comum em geléia real. Além das glândulas e dos órgãos de sentido, ainda estão situados na cabeça o aparelho bucal e os sacos aéreos, se interligam ao abdômen.
Tórax
Os órgãos de locomoção da abelha estão situados em seu tórax: as seis patas, divididas em seis segmentos, e seus dois pares de asas. Também estão alojados no tórax o esôfago das abelhas e os espiráculos - órgãos de respiração.
Os pares de patas diferem entre si, possuindo cada um deles uma função pelicular. No primeiro segmento estão instaladas as patas anteriores, as quais são forradas por pêlos microscópicos e que servem para Limpar as antenas, olhos, língua e mandíbula: no segundoestão inseridas as patas medianas, que possuem um esporão cuja função é a limpeza das asas e a retirada do pólen acumulado nos cestos das patas posteriores, instaladas no terceiro segmento do tórax, e que se caracterizam pela existência das cestas de pólen, pentes e espinhos, cuja finalidade é retirar as partículas de cera elaborada pelas glândulas cerígenas alojadas no ventre.
Abdômen
O abdômen abriga a maioria dos órgãos das abelhas. Nele estão situados a vesícula melífera (que transforma o néctar em mel e ainda transporta água coletada no campo para a colméia), o estômago das abelhas (conhecido como ventrículo), seu intestino delgado, as glândulas cerígenas (responsáveis pela produção da cera), as traquéias ou espiráculos (órgãos de respiração), e órgão exclusivos dos zangões, das operárias e da rainha.
No abdômen dos zangões está localizado seu órgão reprodutor, constituído por um par de testículos, duas glândulas de muco e pênis. Exatamente na extremidade do abdômen está situada a arma de defesa das abelhas: seu temível ferrão. Para a abelha rainha, o ferrão nada mais é do que um instrumento de orientação, que visa localizar as células dos favos onde irá ovular, ou então de defesa, utilizado para picar outra rainha, que porventura tenha nascido ao mesmo tempo, com a qual travará uma luta de vida ou morte pela hegemonia dentro da colméia. É importante frisar que a rainha só ataca outra rainha, ou melhor, só utilizará seu ferrão contra sua oponente. Outro ponto interessante é que o ferrão da rainha é liso, ou seja, após penetrar e injetar o veneno, ele volta ao seu estado normal, funcionando somente como um oviduto, o que não acontece com as operárias. Essas abelhas têm o seu ferrão com ranhuras(em forma de serrote), que após penetrar em algo mais duro, como a pele do ser humano, fica preso puxando parte dos seus órgãos internos, o que ocasiona a sua morte logo em seguida.
Assim, para as operárias, o ferrão é uma potente arma de defesa. É por meio do ferrão que as abelhas se defendem, injetando no inimigo uma toxina que, em grandes doses, pode ser fatal. Basta dizer que uma pessoa que seja picada por mais de 400 ou 500 abelhas tem morte certa. No entanto, o veneno das abelhas, em doses reduzidas e adequadamente administradas, é empregado em vários países - principalmente na Russia e Estados Unidos - no combate de doenças como o reumatismo, nevralgias, transtornos circulatórios, entre várias outras. A apiterapia já está dando uma substancial contribuição à cura e profilaxia de graves afecções.
E também no abdômen que estão localizados os órgãos de reprodução femininos : vagina, ovários (dois), espermateca (bolsa onde a rainha armazena os espermatozóides dos zangões que a fecundaram ) e a glândula de odor que tem importante papel de possibilitar a identificação entre as abelhas. É por causa deste cheiro característico que uma abelha não é aceita por uma outra colméia que não seja a sua. Cada abelha tem a sua colméia, saindo e retornando preciosamente sempre para o mesmo alvo (entrada do ninho), e também um odor todo característico. Desta forma ela nunca erra de casa, pois se isso acontecer, ela será picada e morta. Esse fato somente não ocorrerá se, na hora do pouso errado, ela estiver carregada de néctar e pólen; neste caso a abelha é muito bem recebida e integrada á família.
Finalmente, no abdômen das abelhas, ainda se localiza o coração, que comanda o aparelho circulatório, formado por vasos, pelos quaiscircula o sangue das abelhas, chamado hemolinfa que, diferentemente dos animais de sangue quente, é incolor e frio.
Comunicação e Orientação das Abelhas
As abelhas são dotadas de processo de orientação excepcional, que é baseado, principalmente, tendo o sol como referência.
Para retornar à colméia, por exemplo, as campeiras aprendem a situar sua habilitação assim que fazem os primeiros vôos de treinamento e reconhecimento.
Nestes primeiros vôos, as campeiras aprendem a situar a disposição da colméia em relação ao sol, registrando uma posição de que jamais se esquecem. Trata-se de uma espécie de memória geográfica.
É interessante saber as abelhas possuem a rara propriedade de enxergar a luz do sol (que é seu referencial mesmo nos dias nublados e encobertos, graças à sua sensibilidade à radiação ultravioleta emitida pelo sol. As abelhas utilizam o mesmo sistema de orientação - sempre tendo o sol como referencia - para guiar suas companheiras em relação às fontes de alimento recém-descobertas.
Neste caso, quando querem informar sobre a localização e fontes de alimentos, as abelhas campeiras transmitem a informação por meio de um sistema de dança: quando a fonte de alimento está situada a menos de cem metros da colméia, a campeira executa uma dança em círculo, e, quando a fonte de alimento está localizada a mais de cem metros, a campeira dança em requebrado ou em oito.
Nas duas situações, a campeira indica a direção da fonte de alimento pelo ângulo da dança, em relação à posição do sol.
As Abelhas e a Polinização
abelhas são um dos insetos polinizadores mais importantes, já que visitam muitas flores. Quando pousam sobre uma flor, seu corpo fica coberto de pólen e, ao visitar a flor seguinte, parte do pólen se desprende, polinizando a planta.
As abelhas são muito importantes para a agricultura. Muitas das plantas que cultivamos, e sobretudo as árvores frutíferas (a pereira, a macieira, etc.), dependem dos insetos para sua polinização.
Algumas vezes, colméias artificiais são instaladas perto das plantações para favorecer a fecundação e, deste modo, contribuir para a obtenção de uma colheita mais rica e abundante.
Na figura abaixo você vê o momento em que as abelhas pousam numa flor, recolhem pólen; este se desprende durante o vôo e torna possível o nascimento de novas flores.
Apicultura
Produtos das Abelhas
Chegamos ao ponto de mais interesse para o apicultor, que trata exatamente, dos produtos das abelhas: mel, pólen, cera, geléia real, própolis e o próprio veneno. Há ainda o trabalho de polinização das abelhas que, para a produção agrícola, tem valor incomparável, do ponto de vista econômico. Pode- se dizer mesmo que, sem abelhas, não há agricultura.
o ramo da agricultura que estuda as abelhas produtoras de mel e as técnicas para explorá-las convenientemente em benefício do homem. Inclui técnicas de criação de abelhas e a extração e comercialização de mel, cera, geléia real e própolis.
As abelhas melíferas são criadas em áreas onde haja abundância de plantas produtoras de néctar, como a laranjeira. Como norma, os maiores produtores de mel estabelecem suas colméias em zonas de agricultura intensiva, já que não é prático cultivar plantas para a produção de mel.
Trata-se de uma atividade muito antiga e difundida, que acredita-se ser originária do Oriente Próximo. China, México e Argentina são os principais países exportadores; Alemanha e Japão os maiores importadores. A apicultura é uma atividade muito antiga, suas origens estão na pré-história. São conhecidos os desenhos descobertos em cavernas da Espanha, mostrando o homem primitivo colhendo o mel de um enxame, com o auxílio de uma escada de cordas presa ao topo de um barranco. Antigos registros do Egito, Mesopotâmia e Grécia descrevem fatos sobre a criação de abelhas. A Bíblia faz inúmeras referencias ao mel e enxame de abelhas.
A exploração dessa atividade sempre foi feita de maneira muito rudimentar, e os enxames eram quase totalmente destruídos no momento da colheita do mel, tendo que se refazer a cada ano. Mas, com o conhecimento adquirido através dos tempos, hoje o convívio com a abelha é diferente.
O apicultor é a pessoa que se encarrega de cultivar os produtos proporcionados pelas abelhas. As colméias artificiais que o homem fornece às abelhas são muito variadas e têm evoluído com o tempo. As mais rústicas eram simples troncos ocos ou cestos de vime; hoje em dia, utilizam-se diferentes tipos de caixas, que são muito mais práticas e fáceis de manejar.
O apicultor sabe qual é o melhor momento para colher o mel e que quantidade pode extrair sem prejudicar as abelhas. Tira unicamente os favos que contêm mel maduro e os coloca em uma máquina centrífuga, que extrairá o mel sem quebrar os favos, que podem ser utilizados novamente. Antes de engarrafá-lo, filtra-o para que fique livre dos restos de cera.

Apiário
O apiário é um conjunto racional de colméias, suficientemente distante de pessoas e animais, provocando o confinamento das abelhas. Ele sofrerá a interferência de fatores do meio ambiente no qual esta instalado, tais como: temperatura, umidade, chuvas, florações, ventos, pássaros predadores, insetos inimigos e concorrentes.
O progresso do apiário dependerá, em grande parte, do meio ambiente no qual esta instalado, onde vivem e trabalham as abelhas. Por isso, caberá ao apicultor, o correto manejo das abelhas, para obter resultados positivos no desenvolvimento do apiário.